Eu sou tudo aquilo que escrevo
quarta-feira, agosto 23, 2017
Em todas as minhas crises existenciais e internas — era e é — onde me acho, na poesia, onde ficam minhas mais profundas camadas, que quase ninguém conhece.
Eu sou a quem ver tudo de uma forma diferente, desde sempre, desde muito nova o azul do céu não era apenas o azul do céu. A chuva, os fins de tarde e tudo que vejo não é apenas aquilo que todos veem. É muito mais, vai muito além.
Eu sou a imensidão do mar. Às vezes o café que queima a própria língua.
Sou a quem chora vendo e lendo um bom romance, mas que nem sempre acredita nele e que sonha tanto que às vezes acaba no final, se decepcionando — Mas também se parasse de sonhar não lhe sobraria metade de quem é.
Tão orgulhosa que quando está certa em algo, não dá o braço a torcer por nada, mas quando está errada sempre reconhece o erro e pede desculpas a quem um dia magoou.
Nem sempre consegue explicar sentimentos e nem a si mesma. É quase sempre inconstante, está sempre se renovando, por isso escreve.
E pode soar estranho amar ficar sozinha e ao mesmo tempo amar viver rodeada de pessoas e animais que ama.
Eu sou nostalgia de um filme antigo, do piano e violino. A alegria do carnaval todinho. Eu sou a saudade boa de alguém que não volta. Sou tudo aquilo que ninguém ver e se tem uma coisa que não consigo ser, é apenas uma.
Escrevo, me descrevo. Me viro do avesso, me perco e me encontro nas palavras e se um dia eu deixar de escrever, eu passarei a não ser eu mesma. Será apenas um vácuo no lugar de quem um dia eu fui.
Sou a quem chora vendo e lendo um bom romance, mas que nem sempre acredita nele e que sonha tanto que às vezes acaba no final, se decepcionando — Mas também se parasse de sonhar não lhe sobraria metade de quem é.
Tão orgulhosa que quando está certa em algo, não dá o braço a torcer por nada, mas quando está errada sempre reconhece o erro e pede desculpas a quem um dia magoou.
Nem sempre consegue explicar sentimentos e nem a si mesma. É quase sempre inconstante, está sempre se renovando, por isso escreve.
E pode soar estranho amar ficar sozinha e ao mesmo tempo amar viver rodeada de pessoas e animais que ama.
Eu sou nostalgia de um filme antigo, do piano e violino. A alegria do carnaval todinho. Eu sou a saudade boa de alguém que não volta. Sou tudo aquilo que ninguém ver e se tem uma coisa que não consigo ser, é apenas uma.
Escrevo, me descrevo. Me viro do avesso, me perco e me encontro nas palavras e se um dia eu deixar de escrever, eu passarei a não ser eu mesma. Será apenas um vácuo no lugar de quem um dia eu fui.
1 comentários
Ai que texto mais lindo! Que leveza com as palavras, fica ótimo de ler assim, flui super bem.. me identifiquei demais com as palavras e com o título do texto. "Nem sempre consegue explicar sentimentos e nem a si mesma. É quase sempre inconstante, está sempre se renovando, por isso escreve. " Sim!! <3
ResponderExcluirBeijos!
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